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Russell e Sainz divergem sobre mudanças automáticas no DRS após acidente de Doohan

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Após grave acidente de Jack Doohan em Suzuka, Sainz e Russell apresentam opiniões opostas sobre a necessidade de mudanças no sistema de DRS da Fórmula 1.Fonte da imagem: The Race

Russell e Sainz divergem sobre mudanças automáticas no DRS após acidente de Doohan

O grave acidente sofrido por Jack Doohan durante o segundo treino livre em Suzuka trouxe à tona um debate sobre segurança envolvendo o sistema de DRS da Fórmula 1.
Leia a matéria original publicada pela The Race

O australiano perdeu o controle de seu Alpine A525 ao não fechar manualmente o DRS antes da curva 1, resultando em um forte impacto contra as barreiras. Doohan havia perdido o FP1 ao ceder o carro para Ryo Hirakawa, e o acidente aconteceu logo em suas primeiras voltas no circuito.

Após o incidente, surgiram discussões na reunião de pilotos, questionando a possibilidade de automatizar o fechamento do DRS para evitar acidentes semelhantes. Hoje, o DRS é fechado manualmente pelo botão, automaticamente ao frear ou levantar o pé do acelerador.

Solução via GPS?

Uma das propostas sugeridas foi a implementação de um sistema que fechasse o DRS automaticamente em pontos críticos usando GPS — por exemplo, na entrada da curva 1 de Suzuka. No entanto, a robustez desse sistema seria crucial, pois qualquer falha poderia gerar ainda mais riscos.

O que dizem Carlos Sainz e George Russell

Carlos Sainz, novo diretor da GPDA em substituição a Sebastian Vettel, defendeu mudanças. Segundo ele, o acidente de Doohan mostra que confiar apenas na ação do piloto pode ser perigoso, especialmente considerando os níveis de velocidade e downforce atuais.

“Qualquer outra era da F1 e Jack provavelmente não estaria andando hoje”, afirmou Sainz, ressaltando que a evolução dos carros exige avanços equivalentes em segurança.
"Temos muitos trechos onde é quase uma obrigação que o piloto feche o DRS manualmente, o que aumenta o risco."

Sainz acredita que o fechamento automático do DRS, cerca de 50 a 100 metros antes do ponto de frenagem, seria uma solução importante para eliminar a margem de erro humana.

Já George Russell, também diretor da GPDA desde sua terceira temporada na F1, discordou da necessidade de mudanças automáticas.

"Já temos muitos sistemas e gadgets. Isso (fechar o DRS) faz parte da responsabilidade do piloto."

Russell entende que, embora o acidente tenha sido preocupante, a solução não deve ser automatizar ainda mais a pilotagem, preservando a habilidade e o controle manual dos competidores.

Mudanças a caminho para 2026

É importante lembrar que, nas regras da F1 para 2026, o atual sistema de DRS será substituído por asas dianteiras e traseiras ativas, controladas manualmente para modos de baixa resistência aerodinâmica. Ou seja, o debate sobre automação permanece relevante, já que ainda haverá a necessidade de manipular modos aerodinâmicos manualmente.


Esta matéria foi inspirada com base na publicação original do portal The Race.

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