Pirelli confirma compostos mais duros para o GP do Japão 2025 em Suzuka

A Pirelli, fornecedora oficial de pneus da Fórmula 1, confirmou nesta semana a seleção dos compostos que serão utilizados pelas equipes no Grande Prêmio do Japão 2025. O icônico circuito de Suzuka receberá os pneus mais duros da gama da marca italiana: C1 (duro), C2 (médio) e C3 (macio).
A informação foi divulgada no site oficial da F1.
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Segundo a Pirelli, a escolha leva em consideração as características extremamente exigentes do traçado japonês, conhecido por suas curvas de alta velocidade, como a famosa 130R, a sequência de S-Curves e a Spoon Curve — todas responsáveis por exigir bastante dos pneus em termos de carga lateral e durabilidade.

“Suzuka é um dos circuitos mais técnicos e completos do calendário. A combinação de curvas rápidas, mudanças de direção e superfícies abrasivas torna essencial o uso de compostos que priorizem a resistência ao desgaste térmico e mecânico”, declarou Mario Isola, diretor da Pirelli na F1.

A decisão de adotar os compostos C1, C2 e C3 segue o padrão utilizado nos últimos anos para essa etapa, e busca garantir que as equipes tenham opções versáteis para elaborar estratégias variadas, levando em conta a degradação dos pneus e possíveis mudanças climáticas — sempre uma possibilidade em Suzuka.

Além disso, os pneus de chuva e intermediários também estarão disponíveis, já que a previsão do tempo para o fim de semana aponta possibilidade de chuva leve durante os treinos livres e a classificação.

Como cada composto deve se comportar?

• C1 (duro): maior durabilidade, ideal para stints longos; menor aderência, mas mais resistente ao desgaste.
• C2 (médio): equilíbrio entre performance e longevidade; tende a ser o preferido para a maior parte da corrida.
• C3 (macio): maior aderência e aquecimento rápido; ideal para voltas rápidas, mas com desgaste acelerado.

A expectativa da Pirelli é que a maioria das equipes busque estratégias de uma ou duas paradas, com base no comportamento dos pneus nas sessões de sexta-feira. A gestão dos compostos será ainda mais crucial considerando o perfil técnico da pista e o tráfego intenso, principalmente durante os primeiros giros da prova.

Importância estratégica em Suzuka

Com ultrapassagens mais difíceis, acertar a janela de pit stop pode ser decisivo. Times como Red Bull, Ferrari e McLaren devem usar os dados coletados nas primeiras sessões para decidir entre agressividade ou controle de desgaste.

Equipes do pelotão intermediário, como Williams, Alpine e Racing Bulls, podem apostar em undercuts ou em stints longos para ganhar posições com inteligência estratégica, especialmente se houver entradas de safety car ou clima instável.

Esta matéria foi reescrita com base no conteúdo publicado originalmente no site oficial da Fórmula 1. Você pode ler a matéria completa neste link